Friday, June 22, 2012

Aqui vai uma adivinha


Qual é a coisa qual é ela que é rápida,
tem menos dois pneus que um carro,
e tira mais uns pneuzinhos ao abdómen,
não produz fumo e dá “gás” à vida? 


 
Enjoy it ;)

Thursday, June 14, 2012

A rainha da cidade

Se a bicicleta é o meio de transporte que mais respeita o espaço público na cidade, a bicicleta dobrável fá-lo ainda com mais graça. De há uns tempos para cá, vem sendo adotada por cada vez mais pessoas que, cansadas de andar de carro ou transporte público nas horas de ponta, decidem apostar nesta minibicicleta.


As vantagens são muitas relativamente à bicicleta de roda 26”:

 - Podemos arrumá-la em casa facilmente;

 - Feita para andar nas ruas da cidade, não serve só para passear. São máquinas confortáveis, mas têm pneus de muita pressão que, combinados com as pedaleiras grandes e umas 6 mudanças, permitem fazer todos os percursos possíveis dentro do solo urbano em tempos record;

 - Podem levar-se em todos os transportes públicos, já que ocupam o espaço de uma mochila normal;

 - Facilidade de utilização, com um quadro muito baixo que facilita os arranques e paragens;

Eu já experimentei dois tipos debicicletas dobráveis: as de gama baixa que custam perto de 100 euros e outras de gama alta que valem cerca de 900 euros e a verdade é que não posso compará-las. O que eu posso dizer é que, como em tudo, se vais começar, não precisas da melhor bicicleta, mas também não compres uma dobrável num supermercado sem referências, normalmente são bicicletas só para um verão.

 Algumas dicas para escolher uma boa bicicleta dobrável, há que ver se tem:

 - Geometria muito confortável para pedalar numa posição reta das costas;
-  Quadro de alumínio, para ser leve quando se transporta;
-  Porta bagagens traseiro (ou então podes por um cesto para levar a mochila);
-  Roda 16” ou 20”;
-  Boas dobradiças para fechar a bike;
-  6 mudanças no mínimo;
-  Selim confortável.

Sunday, June 3, 2012

Não sou maluca por bicicletas

Definitivamente, eu não sou uma apaixonada por bicicletas. Gosto mais da calma de um passeio a pé pela cidade do que da adrenalina de descer as ruas com o vento na cara, em duas rodas.

Sou pela gargalhada de uma criança, gosto de uma boa aula de yoga e raramente saio de casa sem um livro para ler à primeira oportunidade. Dou-me com toda a gente, mas não sou de muitas palavras, costumo ver facilmente os dois lados da questão e por isso defender ideias não é o meu forte.

Ouço as histórias que ninguém conta e tento encontrar palavras que lhes deem corpo e alma. E às vezes parece que pressinto aquilo que ninguém conta porque as pessoas nem sequer sabem que guardam em si esses mistérios. Adivinho pessoas que se escondem atrás das janelas com medo de escancarar as suas vidas em cidades fechadas. Assisto à passerelle louca de barulho  e de fumo de veículos que ocupam as artérias principais da cidade e vislumbro ali espaços de encontro  e de mãos dadas. Contemplo os olhos da minha filha e vejo o brilho de um futuro limpo e luminoso.

 A cidade é a amiga que me ofereceu de prenda uma bicicleta como forma de me dar as boas-vindas. Eu tinha acabado de chegar, de mudar de trabalho e de casa e de me deixar mudar pela vida. Agradeci e experimentei o presente, não posso dizer que seja maluca por bicicletas, mas respeito mais a cidade agora. E é a circular com a minha energia que respiro o futuro, manchado de cores e cheiros de tantos ciclistas urbanos que gritam “é possível ser feliz, fazendo os outros felizes” e regam com o seu suor as flores novas dos passeios.

Eu não sou amante de bicicletas, mas não deixo de me emocionar com a sua leveza de mariposas esvoaçantes.

Daniela Costa