Friday, November 9, 2012

Rodando por MI!

Hace unos anos un amigo me enseno un mini documental de Al filo de Imposible en el que salían unos eco-mensajeros rodando por el Madrid de los 90 entre coches, autobuses y la estupefacción de los peatones al ver unos tipos que pedaleaban para moverse en la ciudad, el documental se llama "Rodando por ti". Lo recomiendo a todos los apasionados por las bicicletas ya que os va a dar ganas de salir a rodar.

Cada día que salgo para ir al trabajo o cuando voy a dar solo un paseo sea a donde sea lo siento, estoy rodando por mi, no me cuesta pedalear porque ya es un habito, disfruto respetando el espacio publico y no echando humo por el tubo de escape, hago zig zag entre cientos de coches y llego primero al siguiente semáforo, cuando me cierran los grandes rinocerontes bajo una marcha y subo por la acera si no molesto a ningún peatón pues es el único al que quiero en mi ciudad, no me detengo porque siempre hay alternativa y la adrenalina que produce rodar contra viento y marea invade mi interior de la cabeza a las ruedas, no tengo que repostar nunca solo llevarme un bocata y tampoco pago por el parking, se puede pedir más?

Pocas sensaciones igualan a rodar en bicicleta por una ciudad, cuando me cruzo con otro rider urbano el saludo es fundamental y un insignificante gesto aumenta mi seguridad para continuar con esta grande aventura, me despido con una frase muy buena de un tipo muy grande llamado Tesla:

Que el futuro diga cual es la verdad y evalúe a cada uno, el presente es de ellos, el futuro que es por lo que de verdad trabajo es mió.
https://www.youtube.com/watch?v=-uyA6vL3VJ0  documental

Monday, September 10, 2012

A bicicleta de Enrique


Vou contar a minha história na primeira pessoa. Sou uma bicicleta, é certo, mas aventuras não me faltam e tenho muitas experiências para partilhar. O meu primeiro dono era um rapaz que adorava a rua. Fazíamos uma boa dupla, eu dava-lhe a velocidade e a energia que aqueles anos de adolescente pediam. Ele dava-me novas direções: abrandava quando passávamos em raparigas bonitas e acelerava antes de entrarmos numa subida vertiginosa. Era uma emoção e eu nunca o deixava ficar mal. Quando chovia, eu descansava mais, mas não tardava muito até o Henrique me levar a sentir o cheiro da chuva a evaporar-se da terra. Depois, aconteceu uma coisa estranha, ele cresceu e eu mantive-me sempre estática: roda 24. Ele tinha pena, mas não me podia levar a circular porque eu já não suportava o seu peso e por isso fiquei muito arrumadinha na sua garagem. Ele continuava a gostar de mim: vinha frequentemente falar comigo e até me dava um banho anual, mas eu já não me sentia útil. A minha corrente enferrujou-se, 
um travão quebrou e as mudanças desafinaram, só os meus pneus continuavam teimosamente cheios. O meu novo dono não sei ainda quem é, mas sei que terei nova vida porque o Henrique me levou ao Banco de Bicicletas. Fiquei bem emocionada ao ver tantas bicicletas velhas como eu a serem restauradas. Algumas estavam desfragmentadas, mas as suas peças eram preciosas para a recuperação de outras.


Voltei para casa com o meu primeiro dono e sei que ele me vai atribuir um novo fim (suspeito que serei a bicicleta do seu filho). Mas fiquei a saber que podia ter ficado naquela cicloficina e que o Banco de Bicicletas se encarregaria de me pôr novamente em circulação. Por isso, não poderei ainda acabar de contar a minha história, pois ela não
acaba aqui!
Boas aventuras!

Tuesday, August 7, 2012

SIM!


Quem diz que não mudamos? Quem diz que não conseguimos? Quem diz que ainda não?

Nã há ninguém que possa parar isto porque é tão saudável como respirar ar puro!

Podes começar a andar de bicicleta por 10 ou 20 euros e se não tens dinheiro, às vezes podes mesmo pedalar gratuitamente, só tens que procurar numa sucata e trocar a tua força de trabalho por uma bicicleta, ela estará cheinha de vontade de rolar por avenidas grandes ou ruas de bairro mais estreitas ¡ Depois começa a pedalar, o que não é difícil, acredita em ti. E quando passares por uma bomba de gasolina, sentir-te-ás mais livre porque não podem controlar a tua vida, o petróleo pode subir ou baixar, mas tu moves-te com a tua energia e notas que o coração está feliz sem precisar de nada mais.

Aproveitamos para informar que a Cicloficina da Escola da Fontinha não morreu. O seu objetivo é reparar, limpar e afinar as vossas bikes. Os preços dependem do trabalho, mas garante-se um low-cost e, além disso, ensinam-te a tratares tu próprio da tua bicicleta.

Tuesday, July 10, 2012

Bairro dos Livros

No próximo Sábado, dia 14, vamos pedalar pelo Jardim da Cordoaria, Praça Carlos Alberto e Rua de Cedofeita, no Porto, de bicicleta para promover o Bairro dos Livros.
Trata-se de uma iniciativa que pretende promover os hábitos de leitura, potenciando os livreiros de comércio tradicional, com muita criatividade e animação.
Ora vejam lá o programa:


1* BIBLIOTECA MUSICAL * 11.00h: Rua Cândido dos Reis
Ateliers Infantis de Música e Dança
“BRINCAR COM A MÚSICA” + “DANÇAS E CONTRADANÇAS COM A PEQUENADA”
a partir dos 3 anos (Entrada Livre. Inscrições até ao dia 13)

2* SERVIÇO AMBULATÓRIO * 11.00h-12.00h: Rua de Cedofeita
Distribuição de Livros em Bicicleta
Por ECORIDERS
+ HAND BIKE HAND

3* ESCADAS DO HOSPITAL STO. ANTÓNIO: Largo Prof. Abel Salazar * 14.30h

RAIO X DE FAMÍLIA + TRIAGEM
Junte-se a nós nas escadas do hospital para fazermos a foto dos bairristas. Faça depois a triagem da sua maleita com os nossos enfermeiros de plantão.
Por GRUPO MAGALHÃES DE VÉNUS + TIC TAC

ALLÔ ALLÕ RÁDIO TÁXI COM POESIA
*15.00h: Praça de táxis frente ao hosp.
Performance poética a partir da emissão da RÁDIO MANOBRAS + TÁXIS INVICTA

4* JARDIM DA CORDOARIA * 15.10h: Frente ao Coreto
CONSULTÓRIO LITERÁRIO
Sofre de Entorses filosóficas? Insónias Gramaticais ou outros problemas que tais? consulte a médica do Bairro para fazer o diagnóstico e prescrição da receita para a sua maleita. Ler é o Melhor Remédio!

Serviço Ambulatório
Distribuição De Livros Em Bicicleta
Por ECORIDERS +
HAND BIKE HAND. Oferta dos livreiros e alfarrabistas do Bairro

Serviço De Pediatria
OFICINAL INFANTIL AVENTURAS URBANAS* 15:00h às 18:00h no Coreto

5* LIVRARIA UNICEPE * 15:45h: Praça Carlos Alberto, 128
Diagnóstico
FLASH TEATRO “CRIMES EXEMPLARES”
Uma produção Errata; Texto: A partir de Crimes Exemplares de Max Aub

6* LOJA OVELHA NEGRA * 16.00h: Rua da Conceição, 100
Intervenção Cirúrgica
QUANDO OS LIVROS ENSINAM A FAZER COISAS - Tricotar com Elizabeth Zimmermann. Com Maria David Castro

7* LIVRARIA ACADÉMICA * 16.30h: Rua Mártires da Liberdade, 10
Recobro
FLASH POÉTICO por CAPICUA
O HIP HOP junta-se ao bairro e lança rimas da varanda

8* SAPHIR CRISTAL CONTA UM CONTO * 16.30h às 18.30h: Praça dos Leões-Loja da UP
Serviço De Pediatria
“A menina de Papel” de Teresa Guimarães Ilustrações: Anabela Dias
Construção de Livro Gigante
Acordeão: Liliana Salomé

9* HOMEM DOS LIVROS * 17.15h: Travessa de S. Carlos, 19
Cuidados Intensivos
FLASH POÉTICO por PORTUGAL POÉTICO
“O Desassossego de Pessoa”

10* PARAÍSO DO LIVRO * 18.00h: Rua José Falcão, 214
Consulta de Especialidade
FLASH MÚSICAL
Recital de Oboé por Samuel Bastos

11* BIBLIOTECA MUSICAL * 18.00h: Rua Cândido dos Reis
Consulta de Especialidade
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “HOMENAGEM A GIACOMO CASANOVA POR ISABEL GORE

12* LIVRARIA FERREIRA * 18.30h: Café Progresso, Rua das Oliveiras
Médico ao Domicílio “LER É O MELHOR REMÉDIO” Poemas e outros textos ditos por ISAQUE FERREIRA

13* CORAL DE LETRAS À VARANDA * 19.45h: Jardim da Cordoaria [frente ao Coreto]
Fisioterapia
FLASH MÚSICAL por Coro da Faculdade de Letras da UP

14* JANTAR NO JARDIM * 20.00h: Restaurantes do Jardim da Cordoaria [frente ao Coreto]
Internamento
MENU BAIRRO DOS LIVROS
Os Restaurantes do jardim oferecem aos bairristas um jantar especial: Menu Bairro dos Livros desde €6,00.

15* ARRAIAL PORTUGUÊS * 22H.00h: Coreto do Jardim da Cordoaria
Alta Médica
MÚSICA E DANÇAS PELO NUCLEO ETNOGRAFICO DA FAP NEFAP
Troca de Livros: Traga um livro e faça um amigo!

Monday, July 9, 2012

Convite - Plenário "Mobilidade Urbana Sustentável"


O objectivo será, reunindo esforços, reflectir e agir de modo a promover aquilo que todos já vamos fazendo, promover o uso de meios activos de mobilidade, em particular da bicicleta. Contudo, desta vez pretende-se juntar pessoas ligadas a áreas diversas, como a arquitectura, o urbanismo, a saúde, a educação, o desenvolvimento e a cooperação, entre outros.

http://spinlogic.porto.ucp.pt/economiasocial/

Sejam bem-vindos.


Friday, June 22, 2012

Aqui vai uma adivinha


Qual é a coisa qual é ela que é rápida,
tem menos dois pneus que um carro,
e tira mais uns pneuzinhos ao abdómen,
não produz fumo e dá “gás” à vida? 


 
Enjoy it ;)

Thursday, June 14, 2012

A rainha da cidade

Se a bicicleta é o meio de transporte que mais respeita o espaço público na cidade, a bicicleta dobrável fá-lo ainda com mais graça. De há uns tempos para cá, vem sendo adotada por cada vez mais pessoas que, cansadas de andar de carro ou transporte público nas horas de ponta, decidem apostar nesta minibicicleta.


As vantagens são muitas relativamente à bicicleta de roda 26”:

 - Podemos arrumá-la em casa facilmente;

 - Feita para andar nas ruas da cidade, não serve só para passear. São máquinas confortáveis, mas têm pneus de muita pressão que, combinados com as pedaleiras grandes e umas 6 mudanças, permitem fazer todos os percursos possíveis dentro do solo urbano em tempos record;

 - Podem levar-se em todos os transportes públicos, já que ocupam o espaço de uma mochila normal;

 - Facilidade de utilização, com um quadro muito baixo que facilita os arranques e paragens;

Eu já experimentei dois tipos debicicletas dobráveis: as de gama baixa que custam perto de 100 euros e outras de gama alta que valem cerca de 900 euros e a verdade é que não posso compará-las. O que eu posso dizer é que, como em tudo, se vais começar, não precisas da melhor bicicleta, mas também não compres uma dobrável num supermercado sem referências, normalmente são bicicletas só para um verão.

 Algumas dicas para escolher uma boa bicicleta dobrável, há que ver se tem:

 - Geometria muito confortável para pedalar numa posição reta das costas;
-  Quadro de alumínio, para ser leve quando se transporta;
-  Porta bagagens traseiro (ou então podes por um cesto para levar a mochila);
-  Roda 16” ou 20”;
-  Boas dobradiças para fechar a bike;
-  6 mudanças no mínimo;
-  Selim confortável.

Sunday, June 3, 2012

Não sou maluca por bicicletas

Definitivamente, eu não sou uma apaixonada por bicicletas. Gosto mais da calma de um passeio a pé pela cidade do que da adrenalina de descer as ruas com o vento na cara, em duas rodas.

Sou pela gargalhada de uma criança, gosto de uma boa aula de yoga e raramente saio de casa sem um livro para ler à primeira oportunidade. Dou-me com toda a gente, mas não sou de muitas palavras, costumo ver facilmente os dois lados da questão e por isso defender ideias não é o meu forte.

Ouço as histórias que ninguém conta e tento encontrar palavras que lhes deem corpo e alma. E às vezes parece que pressinto aquilo que ninguém conta porque as pessoas nem sequer sabem que guardam em si esses mistérios. Adivinho pessoas que se escondem atrás das janelas com medo de escancarar as suas vidas em cidades fechadas. Assisto à passerelle louca de barulho  e de fumo de veículos que ocupam as artérias principais da cidade e vislumbro ali espaços de encontro  e de mãos dadas. Contemplo os olhos da minha filha e vejo o brilho de um futuro limpo e luminoso.

 A cidade é a amiga que me ofereceu de prenda uma bicicleta como forma de me dar as boas-vindas. Eu tinha acabado de chegar, de mudar de trabalho e de casa e de me deixar mudar pela vida. Agradeci e experimentei o presente, não posso dizer que seja maluca por bicicletas, mas respeito mais a cidade agora. E é a circular com a minha energia que respiro o futuro, manchado de cores e cheiros de tantos ciclistas urbanos que gritam “é possível ser feliz, fazendo os outros felizes” e regam com o seu suor as flores novas dos passeios.

Eu não sou amante de bicicletas, mas não deixo de me emocionar com a sua leveza de mariposas esvoaçantes.

Daniela Costa

Monday, May 21, 2012

A cidade das bicicletas

O que é que acontece quando uma cidade empobrecida recebe milhares de bicicletas?
The Bicycle City  é uma história de luta, determinação, idealismo e esperança que levou à transformação de uma cidade na Nicarágua. Nos últimos 20 anos, 20mil bicicletas foram levadas para Rivas por uma organização Não Governamental Pedals for Progress, que recolhe bicicletas doadas nos US e as distribuiu por comunidades empobrecidas pelo mundo.
Uma bicicleta significa um meio de transporte livre de emissões carbónicas, barato, versátil, porque permite percorrer quase todo o tipo de solos, exercício físico e maior consciência da realidade circundante. Não só leva a pessoa onde deseja, seja à escola, ao trabalho, ao gabinete ou ao parque, como ajuda a pessoa a realizar o poder interno que tem para concretizar os seus sonhos.
Acreditamos que não foi somente a bicicleta que mudou a vida destas pessoas, mas ela terá ajudado a captar a energia criativa que pôs em curso o seu processo de transformação e desenvolvimento. 

Tuesday, May 15, 2012

Imagina

Se te pedissem para imaginar como vai ser a tua vida daqui a 5 anos, o que verias?


Antes de começares, lembra-te que ao imaginar és livre e por isso deixa para trás o realismo, o possível e o impossível e deixa-te levar... como a água num rio! Flui!

Depois deste pequeno exercício, quando voltares à realidade, faz-te esta pergunta: "E porque não?"

Talvez nesta altura estejas num ponto de partida para começares a construir algo novo, com um prazo de 5 anos!

Imaginamos?

Wednesday, May 9, 2012

Reviver

Mais uma bicicleta enferrujada...
  abandonada a um canto...
 vendo a sua história morrer.

 Até ao dia em que os Eco Riders  se cruzaram no seu caminho para lhe dar uma nova vida!

Monday, May 7, 2012

Um ponto para todo o Mundo - 350


O dia acordou solarengo, contrariamente às expectativas. A Casa da Música foi o ponto de encontro de ciclistas, caminhantes e corredores. Pelo meio, bandeirolas e cartazes transportados por bicicletas alertavam para as consequências das alterações climáticas, sobretudo as secas e os incêndios, fenómenos mais sentidos em Portugal. Antes de o grupo se por a caminho, foi visualizada uma apresentação, muito ilustrativa do tema, que foi explicada por um membro da organização.

Uma avó e neta caminharam a pé para o ponto de encontro, entretanto os dois corredores também já se tinham feito à estrada e os ciclistas seguiram em ritmo de passeio pela Av. da Boavista, fazendo paragens no Parque da Cidade e no Castelo do Queijo, onde houve oportunidade de conversar com alguns transeuntes. O grupo era pequeno, mas rico em termos de diversidade, pois havia crianças, jovens estudantes, jovens no ativo, adultos em família e séniores.

A banda sonora do passeio podia muito bem ter sido “What a wonderful world”, porque o trajeto junto ao mar e ao rio foi deveras inspirador, alimentando mais a vontade de respeitar a natureza e os seus ritmos. As conversas giraram à volta das bicicletas e das preocupações ambientais, com muita partilha de vida pelo meio.

O ponto de chegada fervilhava de gente, desde turistas a locais, que aproveitavam o dia de sol. Antes de o grupo fazer o ponto humano que carateriza os eventos 350, houve uma leitura expressiva de poemas que inspiravam à união entre os povos para salvaguardar a herança comum de todos os homens: este planeta que nos foi emprestado!

O mote foi lançado: baixar as emissões de CO2 para os 350ppm! Não se pode cruzar os braços, é preciso agora trabalhar para atingir esta meta!

Saturday, April 28, 2012

350

O movimento 350 (http://www.350.org/pt) pretende alertar para as alterações climáticas. Para isso, lança o desafio de as comunidades se unirem, ligando-se entre si, de modo a criar um impacto positivo na opinião pública.
O nome do movimento remete para 350 partes por milhão de CO2. Se não conseguirmos ficar abaixo desse número, dizem os cientistas, os danos causados pelo aquecimento global que são já visíveis vão continuar e acelerar. Mas 350 é mais que um número – é um símbolo da meta para onde precisamos nos dirigir enquanto planeta.
 
Deixamos aqui alguns dados para refletirmos:
- se continuarmos com a mesma pegada ecológica (www.pegadaecologica.org.br), em 2030 precisaremos de 2 planetas Terra; 
segundo um indicador produzido pela organização não-governamental Social Watch, existe uma profunda assimetria entre os níveis de bem-estar básicos dos países do hemisfério norte e sul; 
por dia, 30 pessoas são consideradas falidas em Portugal.
Estes factos parecem desligados uns dos outros, mas a verdade é que precisamos de mudar a forma como olhamos o mundo, a sociedade e cada homem. As pessoas não são números e a natureza não está ao nosso serviço, só nos foi emprestada. Temos de consumir menos e com mais responsabilidade, utilizar energias limpas, reutilizar o que for possível e reciclar sempre.
Age hoje, o futuro é nosso!

Saturday, April 21, 2012

Bendita crise! Rumo ao 350...

No início do ano, um amigo russo a viver no Cazaquistão, cuja economia tem crescido muito graças ao petróleo, perguntou-me se estava tudo bem comigo e com a minha família, já que tinha ouvido falar de uma crise em Portugal e na Europa e receava o que isso pudesse implicar (como revoluções sociais e dificuldades financeiras). Disse-lhe que tinha ouvido corretamente. Contudo, a crise que lhe chegou através dos jornais, tratava-se de uma crise económica fruto de gestões financeiras narcísicas e megalómanas de banqueiros e governos, alastrando-se a todos os níveis sociais, com pedidos de empréstimos para tudo… para ir de férias ou para comprar algum eletrodoméstico. Naturalmente, chegou-se ao ponto em que não mais havia dinheiro para pagar os empréstimos contraídos, numa sucessão de cartas a caírem desde o topo até à base e da base até ao topo.
Há, então, muita conversa à volta da crise, quase todos estão muito preocupados com os cortes e a falta de subsídios. Claro que há claros motivos de preocupação, contudo é tempo de oportunidade para uma transformação social, acertar com o essencial e retomar o sentido que nos leva a realizar mais vida e maior felicidade. Como sociedade temos estado a trilhar um caminho sem sentido de consumismo desenfreado, poluição, exploração da natureza, muitos têm vivido orientados sufocadamente para o trabalho e o dinheiro, de depressões, individualismo, de menos contactos humanos diretos e pessoais, menos lazer, menos qualidade e menos realização e por aí fora. Por isso, penso que as crises são sempre boas para desenvolver, repensar e recriar as prioridades da pessoa, da família e da sociedade e reinventar novos modos de respeitar e cooperar com a natureza, os seres humanos e conectar com a Transcendência, o Universo, Deus, a Mente Cósmica, como lhe queiram chamar.
Uma prioridade é marcada pelo número 350! Este é o nível máximo de segurança apontado pelos cientistas para o nível de CO2 atmosférico, ou seja, 350 partes por milhão de CO2 na atmosfera. Partimos atualmente de cerca de 390 ppm (in www.350.org), valor que causa problemas diretos na saúde humana, no aquecimento global, no desgelo dos glaciares, na subida das águas e na maior probabilidade de catástrofes naturais. Trata-se pois de evitar a completa catástrofe.
O cientista da NASA, Jim Hansen, e outros cientistas reconhecidos, sugerem objetivos concretos:
1. parar de queimar carvão altamente poluente o mais depressa possível;
2. reduzir a desflorestação e melhorar a conservação do solo, bem como deixar de poluir os oceanos para permitir que os chamados “sumidouros”, sistemas naturais que absorvem o CO2, possam restabelecer-se;
3. reduzir drasticamente o uso de todos os outros tipos de combustíveis fósseis, como o petróleo, areias asfálticas e gás natural.
Isto leva-nos à equação simplificada:
Energias Renováveis + Proteção das Florestas + Transportes Ecológicos + Melhor Eficiência = + Vida

Alguns dirão que os maiores efeitos de mudança estão nas mãos de estruturas governamentais, que redigem e implementam as políticas do topo para a base, mas a consciência e o exemplo verdadeiros têm outros meios de ação: começam numa pessoa que partilha com a vizinha do lado, alastrando e conquistando mais e mais pessoas até que pelo caminho ou em última instância quem faz as leis e as políticas tome consciência de que uma nova realidade é possível.  
Façamos todos, nós começámos no nosso “quintal” aqui ao lado ;)


Tuesday, April 17, 2012

Dançar aos 85









Dizem que crise significa oportunidade!

Muitas vezes, na nossa vida somos confrontados com situações difíceis que nos põem à prova, parecem-nos muito difíceis de ultrapassar, mas quando conseguimos nesses momentos agir com discernimento, refletir acerca dos nossos comportamentos e tentar mudar, mais tarde percebemos que essa crise nos ajudou a crescer e a melhorar!
                        
Ora, este período que vivemos, em que tudo parece tao difícil e até impossível de resolver, não será uma ótima oportunidade para repensarmos o caminho que, como pais, comunidade, ou até individualmente, levamos e aproveitar o mote para mudarmos e quem sabe mudar para um caminho mais sustentável e mais próspero?

Hoje, encontrei uma senhora de 85 anos que me contou que faz voluntariado, ajuda a preparar sacos com alimentos para as famílias mais necessitadas, disse-me também que pratica dança de salão. Eu fiquei admirada e ela explicou-me: “tento por tudo manter a alegria de viver”!

Fez-me pensar. Ora, não deveria ser esse o objetivo de todos nós? Mantermos a chama ativa? Não nos resignarmos ao fatalismo de que tudo está fora de nós e começarmos a procurar as soluções dentro de nós!

Olhar mais para os outros, dançar! Olhar mais para o verde que brota das árvores à nossa volta e olhar mais para a nossa terra mãe, afinal esta nunca nos falha quando tudo parece à volta parece ruir...

Já experimentaram deitar umas sementes à terra e ver o que acontece?


Texto: Fátima Costa

Imagem: http://oplanetaquetemos.blogspot.pt/

Monday, April 9, 2012

Eu escolhi andar de bicicleta!


As cidades onde vivemos estão cheias de carros e, na maioria das vezes, estes só circulam com uma pessoa, ocupam muito espaço e não partilham nem um metro de asfalto com as pessoas que andam a pé ou de bicicleta. Não precisamos de carro para tudo, nem do stress negativo que nos ele transmite em diversas situações; na realidade, há muito maior liberdade na  pessoa que pode escolher a forma como se move do que naquela que anda sempre dentro de um carro no meio do trânsito, todos os dias, depois do trabalho. Para mover-me pela cidade, eu utilizo a bicicleta porque posso chegar a todos os lugares que quero, a qualquer hora, e muitas vezes mais rápido  do que o carro.

Andar de bicicleta faz-nos mais felizes e sorridentes, somos mais saudáveis e tornamo-nos pessoas mais criativas, pois deslocamo-nos com verdadeira liberdade, no mais amplo sentido da palavra. Estamos mais conscientes e sensíveis ao mundo que nos rodeia porque o respeitamos e amamos em cada pedalada. Não diria que a bicicleta é um estilo de vida, mas antes que uma vida mais feliz para todos passa por utilizar a bicicleta como meio de transporte nas cidades.

Eu comecei a andar de bicicleta por todo o Porto e já não vou parar porque me sinto bem! O meu corpo está ativo!

De segunda a domingo, de dia e de noite, com vento e com sol, a única coisa que precisas é a tua imaginação.

Miguel Thomas

Saturday, February 11, 2012

Thursday, February 9, 2012

O que andamos a ciclar?

Sol lindo, para passear não faz falta mais.

Na ribeira

Na Foz
de caminho a casa
 






Wednesday, February 8, 2012

O que andamos a ciclar?

7 de Fevereiro: Boavista, Foz, Ribeira, Aliados, Santa Catarina, etc...


Rua Santa Catarina
Na Foz
Na Casa da Musica